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Bonecas negras

Olá, bem vindo ao Blog ! conheça nosso projeto de confecção de bonecas étnicas de Londrina.

Este blog tem o principal objetivo de divulgar as bonecas negras como um objeto de vivência. A sua confecção se dá através de oficinas e mini cursos realizados nas escolas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Joalheria Africana - Fonte Jóias e jóias .com.br

oalheria Africana: Jóias Asante



Países e regiões como Etiópia, Sudão, Ghana e território Bantu, parte por causa das heranças árabe e núbio – egípcia, parte por que eram o centro de um florescente comércio de ouro, desenvolveram e aprimoraram, com alta qualidade, a confecção de jóias em ouro, que eram na sua grande maioria destinadas à corte ou cerimônias religiosas. Também eram confeccionados tiaras, anéis, colares e braceletes para uso pessoal. Em Ghana, podemos ainda encontrar maravilhosos exemplares da arte dos ourives africanos, notadamente do grupo étnico asante. Nesta região africana, o metal que não é exportado para outros países é utilizado para a confecção de jóias para os chefes das tribos. São jóias decoradas com complicados designs. A característica principal da decoração asante é a marcante repetição destes designs. Características também são as semi-esferas protuberantes e pontudas, muitas vezes confeccionadas com um ouro mais macio e leve que decoram as jóias asante.
Os artesãos asante trabalham o metal desde o século XIII, e se especializaram em fundição, utilizando o processo da cera-perdida. Cada chefe de uma tribo pertencente ao grupo asante tem um ourives particular na sua pequena corte.durante os séculos XVIII e XIX, a mais magnífica corte era a de asantehene, denominação para o rei do grupo asante. Um dos objetos mais significativos era o disco "portador de almas", elaboradamente decorado com motivos radiais e espirais que remetem à arte clássica. A misteriosa presença desta espécie de decoração só pode ser explicada pela vinda a esta região, provavelmente durante a idade média, de ourives europeus.


Joalheria Árabe

Os povos antigos da Península Arábica prosperaram como ponto de interseção das rotas de comércio do mundo, como mercadores de seus próprios recursos naturais – de início incenso e mirra - e como compradores de mercadorias de terras distantes. A Península, com o florescimento do comércio, tornou-se porta de entrada para o Oriente. As trocas comerciais passaram a envolver, tempos depois, especiarias, sedas, marfim e outras mercadorias preciosas com o Egito e os países que bordejavam o Mediterrâneo.
Com a prosperidade nesta região, veio o gosto por adornos caros e feitos de materiais preciosos. Não somente os ricos mercadores mas também as mulheres das tribos beduínas eram grandes consumidores de ornatos preciosos. Na tradição árabe, as jóias representam mais do que uma ornamentação corpórea. Para as mulheres beduínas, suas jóias simbolizam status sócio- econômico : quando uma mulher se casa, seu dote é parcialmente pago em jóias, as quais ficam sob sua vontade exclusiva, para guardar ou dispor como bem entender. Devido ao estilo de vida migrante das tribos beduínas, as jóias logo se tornaram uma forma segura de transportar riquezas. As jóias de uma mulher simbolizam seu status de mulher casada e mais tarde, o de mãe de família, já que o costume tribal é de se presentear a mãe a cada nascimento de um filho.
Na cultura árabe, as jóias têm sido consideradas como possuidoras de poderes mágicos. A turquesa, por exemplo, teria o poder de evitar o mau-olhado. Diz uma lenda popular que a turquesa teria a capacidade física de resplandecer quando quem a usa está feliz e de se tornar opaca quando a pessoa está triste. Outro mito popular seria o de que os pequenos sinos vistos tão freqüentemente em várias jóias árabes protegeriam, com o barulho que emitem ao serem movimentados, de espíritos ruins. Pelos costumes árabes, a cor de certas pedras também teria poderes especiais. Verde, azul e vermelho são consideradas cores protetoras. Por esta razão, a turquesa, a ágata, o coral e pastas de vidro coloridas nestas cores estão dentre os mais populares materiais utilizados em jóias antigas.
Motivos islâmicos permeiam o design das jóias árabes. Jóias em forma de amuletos, contendo minúsculos pedaços de papel com versos do Alcorão são comuns. O desenho de uma mão em colares sauditas tem sido usado como talismã por centenas de anos. O número 5 é o equivalente matemático à mão, assim como também representa os cinco mandamentos do Alcorão.
Ao contrário das mulheres, os homens árabes preferem ornar suas armas e camelos do que eles próprios. Tais ornamentos são considerados uma indicação visual da riqueza, do poder e do status de um homem. Na tradição islâmica, o Alcorão desencoraja a utilização de adornos em ouro pelos homens. Os modernos sauditas utilizam alianças de casamento em prata, para honrar o costumes descrito no livro sagrado.
As crianças árabes também utilizam jóias. Braceletes ou tornozeleiras feitos em prata , freqüentemente decorados com minúsculos sinos, são a escolha mais popular para presentear as crianças. Os som dos sinos, além da crença da proteção, providenciam também uma fonte de entretenimento para os pequenos.

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